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1.
Braz J Cardiovasc Surg ; 39(3): 34-35, 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1555410

RESUMO

INTRODUÇÃO: As doenças da valva ártica e as obstruções da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE) em crianças constituem-se em lesões de difícil manejo. Não obstante, a abordagem terapêutica desses pacientes, especialmente neonatos e lactentes, permanece desafiadora e controversa, existindo apenas algumas poucas opções para essa população de pacientes jovens. O procedimento de Ross-Kono representa a opção terapêutica mais eficiente que pode ser realizada nesses pacientes. OBJETIVO: Avaliar o uso da técnica de Ross-Kono para o tratamento das lesões complexas da VSVE em crianças. MÉTODOS: Este é um estudo retrospectivo de centro único, que revisou os prontuários médicos de janeiro de 2021 a agosto de 2022. O objetivo principal foi avaliar os resultados iniciais da cirurgia de Ross-Kono na população pediátrica. A coleta de dados consistiu em dados demográficos e registros de ecocardiograma pré e pós-operatórios, bem como tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva, tempo de internação, tempos de perfusão e anóxia, e classe funcional, entre outros. RESULTADOS: Dos oito pacientes avaliados, sete apresentavam estenose aórtica valvar e subvalvar e um deles apresentava estenose valvar isolada. Todos os pacientes foram submetidos à cirurgia de Ross-Kono com homoenxerto criopreservado para reconstrução da via de saída do ventrículo direito (VSVD). A idade variou de 4 a 17 anos, com média de 9 anos, e peso de 12,5 a 68 quilos, com média de 32,7 quilos. Cinco pacientes foram diagnosticados com estenose valvar aórtica congênita; destes, quatro foram submetidos à valvoplastia por balão antes do procedimento de RossKono. Os outros três pacientes apresentavam estenose valvar aórtica associada à síndrome de Shone e cirurgia prévia de coarctação de aorta. Dos oito pacientes, três apresentavam insuficiência aórtica significativa associada à estenose. Não houve morte cirúrgica. O gradiente médio pré-operatório foi de 47,3 mmHg (33 a 68 mmHg). Nos controles ecocardiográficos pós-operatórios, nenhum paciente apresentou gradiente significativo (média de 5,6 mmHg, variando de 3 a 15). Houve uma morte tardia por acidente vascular cerebral isquêmico. Todos os 7 pacientes vivos estão na classe I da New York Heart Association (NYHA), sem readmissões durante esse período. CONCLUSÃO: Relatamos nossa experiência inicial com o procedimento de Ross-Kono, que pode ser usado com segurança para tratar a obstrução da VSVE na população pediátrica. A viabilidade do homoenxerto é um dos nossos problemas mais relevantes para superar esta abordagem. Esse procedimento pode e deve ser utilizado como primeira escolha na população pediátrica com estenose aórtica e obstrução de VSVE, com bons resultados a curto e médio prazos.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Criança
2.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442856

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Pequenos lactentes com comunicações interventriculares (CIV) amplas podem apresentar distúrbios hemodinâmicos significativos durante a oclusão do defeito por via anterógrada após realização da alça artério-venosa. A via retrógada arterial minimiza estes distúrbios, mas requer cateteres de maior perfil. A via carotídea, muita usada em outras intervenções, pode viabilizar tal procedimento nesta população. Objetivo é avaliar a factibilidade, segurança e eficácia da oclusão percutânea de CIV por via carotídea. MÉTODOS: Estudo piloto observacional longitudinal de uma série de lactentes com CIV de grande repercussão submetidos a OP com monitoração da ecocardiografia transesofágica. A carótida foi dissecada cirurgicamente, puncionada e reparada após o término do procedimento. Sistemas de entrega 6 e 7F foram utilizados para implante retrógado de próteses Cera ou Konar (Lifetech). Doppler carotídeo e ecocardiogramas foram feitos no seguimento. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Cinco pacientes (5 meses-3 anos; mediana de peso: 7 kgs), 4 sindrômicos (Trissomias 21 [2], 18 e 13) foram tratados. Foram fechadas 7 CIV, 4 perimembranosas nos sindrômicos e 2 adjacentes a retalho cirúrgico com outra muscular anterior em paciente após cirurgia de "double-switch". Em todos o implante foi bem-sucedido, sem distúrbios hemodinâmicos ou complicações. No paciente com Sd de Patau e aneurisma multifenestrado do septo foi deixada propositalmente uma CIV de escape devido a hipertensão arterial pulmonar grave. Em todos os pacientes a carótida encontrava-se patente, sem lesões, ao final. Com exceção do caso mencionado, em todos observou-se oclusão nos ecos de seguimento. Controle da ICC e ganho rápido e significativo de peso foram observados no seguimento. CONCLUSÕES: Nesta experiência inicial a via carotídea viabilizou a OP de vários tipos de CIV em pequenos lactentes de forma segura e eficaz. Deve ser considerada em pacientes, especialmente lactentes, selecionados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Intervenção Coronária Percutânea , Cardiopatias Congênitas
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